sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Entrevista do Christopher para “La Opinión”



Dois anos após a desintegração do grupo mexicano RBD, Christopher Von Uckermann, se lança em carreira sola com a proposta de Somos, que sai à venda na terça-feira.

Em seu álbum de estréia, o artista de 24 anos oferece onze canções de sua autoria, que co-produziu com compositores renomados da América Latina. Seu gosto pela música foi demonstrado desde pequeno, tocando bateria como seu pai. Desde a desintegração do RBD, Christopher tem aulas formais de música sem sair de seu papel como ator. Estes dias, o jovem se prepara para filmar a segunda temporada de Kdabra, que é transmitida pelo canal internacional Fox no México, América Central e do Sul.

Você decidiu seguir carreira solo apenas após o fim do RBD?
Não, claro que não. É algo que tenho em mente desde os 13 ou 14 anos, quando eu tocava bateria e ouvia discos do Queen, Michael Jackson e Elvis Presly, sempre quis seguir este caminho. Mas posso dizer-lhe que quando me juntei ao grupo que eu tive em mim um processo de transformação, onde eu disse para mim mesmo: “Faço música e quero me preparar para ser um cantor e compositor.” E assim eu estou fazendo. Quando o grupo acabou, comecei a ter aulas formais de música.

Quanto tempo demorou para produzir o seu álbum de estréia?
Foi um processo longo. Eu levei cerca de um ano e meio para produzir. E eu estava satisfeito com o projeto, porque todo o álbum foi idéia minha e eu tive a oportunidade de co-produzir ao lado de bons escritores e produtores que me ajudaram a materializar as minhas idéias para dar meu primeiro passo como solista e compositor.

Todas as canções deste álbum são de sua autoria?
Sim, eu sou co-autor em todas as músicas. A maioria das letras trabalhei com Roman X e Dan Vikto, dois grandes produtores na Cidade do México, [com] Jodi Marr, que já trabalhou com artistas como Mika, [com] George Noriega, que trabalhou com Shakira e Ricky Martin e Luigi González, que trabalha principalmente com artistas de música alternativa. Então é uma combinação de muitos produtores, mas todo o conceito do álbum é meu.

Você introduz novos sons na sua proposta, ou você canta o mesmo que cantava no RBD?
Bem, não necessariamente trazer novos sons, porque eu sou da ideia de que os sons são sempre os mesmos e um música apenas os transforma. E nessa transformação, neste disco introduzo um som meio explosivo de vozes de coros que de repente entram nas canções, algo pouco comum na música latina. Também incluo uma fusão variada de sons clássicos da música pop com a eletrônica, alternativa, experimental e [das] Big Bands.

Então qual o gêneral musical você se encaixa?
No momento não quero me encaixar em nenhum. Quero seguir experimentando e brincando com os sons como se reflete em Somos, porque quero que as pessoas se surpreendam com cada um dos meus discos futuros. Pode-se perceber também que nesta produção há de tudo. Na canção Mente Mayor se escutam muitos metais e em 1-2-3 o rock e o ritmo [das] Big Bands se juntam.

O que o RBD te deixou?
RBD foi para mim uma boa escola. Me deixou crescimento pessoal, muitos amigos e a vontade de focar-me finalmente no desejo que sempre tive de escrever e compôr.

O que você opina dos seus outros companheiros do RBD —como Dulce María e Christian Chávez— também se lançarem em carreira solo?
Me pareceu algo óbvio e algo bom porque eles gostam muito de música como eu. E tenho certeza que vão ser dar muito bem porque cada um tem seu público… e seria bacana que cada um de nós pudéssemos crescer em carreira solo, porque pessoalmente creio que entre nós não há competição. Simplesmente estamos seguindo nosso próprio rumo, nosso próprio caminho.

Você acha que em carreira solo vai alcançar o êxito que teve quando estava no RBD?
Pois saiba que não sei. O que posso te dizer? Na verdade, não tenho expectativo quanto a isso. A única coisa que desejo é cantar, compôr… e que as pessoas que me conheceram no RBD se dêem a oportunidade de escutar minha música e me conhecer como solista.

Você também é ator, o que você gosta mais, cantar ou atuar?
Gosto das duas coisas porque acho que uma não entra em conflito com a outra. Pelo contrário, se complementam. Mas logo veremos em qual das duas áreas termino. Eu faço planos, mas é Deus quem encarrega de definí-los. Por enquanto, nesta etapa da minha vida, somente quero disfrutar ao máximo cada coisa que faço.

Fonte: La Opinión
Créditos: Comunidade RBD NOTICIAS [ORIGINAL]

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